Neko no myojutsu (As Maravilhosas Tecnicas do Gato velho )

Essa é!, se não uma das mais maravilhosas e apaixonantes historias que temos a felicidade de encontrar nessa jornada de treinamento e busca por conhecimento no resgate marcial, OSS!!.


 

Neko no Myojutsu aparece pela primeira vez em 田舎荘子 Inaka sōji, que é uma coleção de ensaios escritos em 1727 por Issai Chozan (佚斎樗山 1659–1741). Foi e continua a ser um texto muito popular entre os artistas marciais.


Existem muitas variacões da historia!
Fica um video legendado como opção 1

猫の妙術 Neko no myō-jutsu

Era uma vez um espadachim fino chamado Shoken. Sua casa era atormentada por um enorme rato que, mesmo durante o dia, vagava livremente. O gato de Swoken não estava apto a enfrentar esse rato e fugiu aterrorizado depois de ser severamente mordido. Shoken adquiriu vários gatos para lutar contra este rato. Eles foram soltos na casa e foram até o rato, que se agachou no canto de uma sala e os deixou vir. O rato, um após o outro, castigou ferozmente os gatos e os expulsou de todos para fora da casa. Irritado com esse triste fracasso, o mestre decidiu perseguir o rato com sua espada. Apesar de seus talentos como espadachim, ele não podia tocar o animal que saltava no ar por grandes distâncias, movendo-se como um relâmpago, e que, corajosamente, pulava direto na cabeça do espadachim.

Shoken, exasperado, decidiu procurar ajuda do incrível gato velho de uma aldeia próxima.

Zen Bodhidarma 2: Complementos



Notas

Esse texto chinês utilizado para a tradução é uma edição realizada em uma talha de madeira da dinastia Ch’ing que incorpora correções de erros óbvios do copista na edição normal do Tripitaka da dinastia Ming. Acrescentei algumas correções necessárias, baseadas principalmente em variações textuais encontradas nas versões de Tun-huang, que podem ser consultadas na obra do Dr. Suzuki (Shoshitsu isho oyobi kaisetsu (obras perdidas de Bodhidharma). Uma tradução inglesa anterior da Meditação sobre as quatro ações (da transmissão da lâmpada) aparece no Manual do budismo Zen, também de Suzuki. […]

 

1. Caminho. Quando o budismo foi para a China, a palavra Tao era usada para traduzir Dharma e Bodhi. Em parte isso deveu-se por que o budismo foi visto como uma versão estrangeira do taoísmo. Em seu “Sermão do Ciclo da Vida”, Bodhidharma diz: “O Caminho é zen”.

 

2. Parede. Depois de chegar à China, Bodhidharma passou nove anos em meditação em frente à parede de uma caverna próxima ao Templo de Shaolin. A parede do vazio de Bodhidharma liga todos os opostos, incluindo eu e o outro, mortal e sábio.

 

3. Quatro práticas. São uma variação das quatro nobres verdades: toda existência é marcada por sofrimento; o sofrimento tem uma causa; a causa pode terminar; e o caminho para terminá-la é o óctuplo caminho da visão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, modo de vida correto, devoção correta, atenção correta e zen correto.

 

4. Calamidade e Prosperidade. Duas deusas, responsáveis por má e boa sorte, respectivamente. Elas aparecem no capítulo doze do Sutra do Nirvana.

 

5. Três reinos. O equivalente psicológico budista do mundo cosmológico triplo bramânico de bhurm, bhuvah e svar, ou terra, atmosfera e céu. O mundo triplo budista inclui kamadhatu, ou o reino do desejo – os infernos, os quatro continentes do mundo humano e animal, e os seis paraísos do prazer; rupadhatu, ou o reino da forma – e arupadhatu, da não forma os quatro paraísos da meditação; Juntos, os três reinos constituem os limites da existência. No capítulo três do Sutra do Lótus os três reinos são representados como uma casa em chamas.

 

6. Dharma. A palavra sânscrita Dharma vem de dhri, que significa pegar, e refere-se a qualquer coisa que precisa ser “pega” para ser real, tanto num sentido provisório como derradeiro. Portanto, a palavra pode significar coisa, ensinamento ou realidade.

 

7. Seis virtudes. Os Paramitas, ou meios de transporte para a outra margem: generosidade, moralidade, paciência, devoção, meditação, e sabedoria. Todos os seis devem ser praticados com desapego dos conceitos de ator, ação e beneficiário.

 

8. Mente. Um verso do Avatamsaka Sutra é parafraseado aqui: “Os três reinos são somente uma mente”. O Sexto Patriarca zen, Hui-Neng, distingue mente como o reino e natureza como o senhor.